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Mostrando postagens de agosto, 2011

Trânsito enlouquecido (Jocimar Pereira)

Andar nas ruas de Coroatá Virou um Deus nos acuda Todo dia tem gente morrendo Ninguém acorda, a coisa não muda Assim como em muitos outros setores No trânsito não tem organização Falta quem oriente, falta quem coordene Falta tudo, falta no trânsito educação Rua Senador Leite é o maior exemplo As placas indicam mão única, só pode descer É um sobe incontrolável Tente descer lá pra você ver Carros, carroças, pedestres Motos e bicicletas Não há entendimento no trânsito Ninguém anda de forma correta Na ponte sobre o rio itapecuru O risco está visível Subir e descer ela sem um arranhão Ta virando coisa incrível Em frente ao Banco do Brasil Dá dó de ver principalmente os idosos a sofrer Mas têm que estar lá Para seus benefícios poderem receber Ir ao mercado requer grande sacrifício É necessário muita atenção Quem vai a pé corre risco de voltar pra casa Envelopado, dentro de um caixão A maior falta de respeito está sobre duas rodas As motos viraram arma letal Todo dia tem acidente, todo

Terra do Já Teve - Prainha (Jocimar Pereira)

Hoje voltei ao passado E do banho no rio itapecuru lembrei Lembrei-me da prainha E ao passado recente voltei Era uma coisa tradicional Aos domingos estávamos lá Pra tomar um banho de rio Nas areias da prainha brincar Prainha minha prainha Alivia nosso calor Aquele banho gostoso Dava até pra sentir o sabor Crianças a brincar Jovens a futebol jogar Idosos sentados à beira d’agua Jovens casais a namorar Uma música ao vivo a tocar Um   talento a se apresentar As águas rio abaixo Muita gente a dançar Ah prainha Quanta saudade de ti Hoje fui te olhar E bem ao teu lado fiquei a refletir Como seria fácil voltar A ter prainha de novo Se   no comando tivesse, alguém que conhece, Prainha A   história do teu povo Como seria fácil prainha Como seria fácil você voltar Bastaria uma limpeza, Pra realçar tua beleza E o calor do teu povo matar Como seria fácil prainha Seria necessário só teu acesso raspar As aguar do teu rio a passar As areias a esperar Alguém te ressucitar Mas vá sonhando prai
ESTOU PREPARANDO A PUBLICAÇÃO "TERRA DO JÁ TEVE" TEM UM SAMBA ENREDO DOS GAVIÕES QUE DIZ: "NESSA TERRA DO JÁ TEVE O QUE ERA BOM SE ACABOU" VOU FALAR DA PRAINHA, DOS COMANCHES, UNIDOS DA MASSARANDUBA, TURMA DE MANGUEIRA, CINE VITÓRIA,  BANGU, SELEÇÃO COROATAENSE DE FUTEBOL, SANTA CRUZ, ATHENAS, GRÊMIO DA RUA DO SOL, JURSOL, CLUBE DO NILO, JAGUAREMA, ZÉ DE PAULA, CINE VITÓRIA, TREM DE PASSAGEIROS, PARQUE AYRTON SENA, AEROPORTO, ESTÁDIO DE FUTEBOL, FOLIATÁ, QUADRILHA DA RUA DO SOL, BARRAGEM,  CORETO DA PRAÇA JOSÉ SARNEY, ENTRE OUTROS ALGUMA SUGESTÃO MANDE PARA JOCIMAR.COROATA@HOTMAIL.COM TÔ DEICIDINDO SE VOU FAZER INDIVIDUALMENTE CADA TEMA ESCOLHIDO OU TODOS JUNTOS.

O fim do Mundo (Jocimar Pereira)

Quando era criança ouvia Muita gente comentar Os mais velhos diziam O mundo vai se acabar Era um alvoroço danado Muita gente assombrada O   tempo passando e até hoje nada O mundo tai, o mundo não acaba Gente nasce Gente morre, gente enterra E o peso crescendo Sobre o planeta terra Fábricas produzindo Muitas empresas construindo Os países aumentando seu arsenal de guerra E o peso aumentando Sobre o nosso planeta terra O homem tenta um homem criar É parecido mais não é perfeito Já quer dar uma de Deus Fazer uma cópia do mesmo jeito Igual ele jamais fará O homem vai criando E o peso sobre a terra aumentando Tenho certeza que isso não acontecerá O homem não fará de Deus o papel Será que não lembra a história Da torre de babel Na hora que estiver pertinho Tudo se rasgará Feito uma folha de papel   E o homem vai produzindo e criando E o peso sobre a terra aumentando No dia em que a terra não agüentar No dia e

Obrigado Pai - Homenagem ao Dia dos Pais (Jocimar Pereira)

P de paciente A de atencioso I de imortal Com essas três letras se escreve PAI O ser que mesmo ausente Esquecer dele ninguém vai Quem tem amor maior pra dar? Quem melhor pode nos proteger? Quem melhor pode nos amar? Quem melhor pra nos acolher? Pai Três letras Uma palavra especial Pai Ele é quem lembra de mim No meu aniversário No dia de natal Pai Muitos não têm E os que têm Às vezes não dão valor Pai Poucos têm E às vezes os poucos que têm Não dão a ele   o devido amor Pai Os que não têm Vivem a lamentar Ah se meu pai fosse vivo Quanto amor teria pra lhe dar Pai ausente Pai presente Pai amigo Pai leal Pai onipotente Pai que não sai da mente Pai te digo Você é especial Pai quanta saudade Pai quanta saudade de ti Mas o Pai te levou O Pai te levou de mim Mas Pai não morre Pai é imortal Porque Pai tem amor no coração Porque Pai Não ama em vão Pai que está presente Todo dia o filho deve agradecer Obrigado Pai por ter meu pai Obrigado Pai agradeço a você Hoje comemoramos o dia dos

Professor (Jocimar Pereira)

Sou professor Às vezes me pergunto Que profissão fui escolher? Fui professor Criei doutores, criei cidadãos Formei pais de famílias Criei verdadeiros irmãos Fui professor Outra vez poderia ser Fui Professor Que bela profissão pude escolher Do Viriato Corrêa Fui professor Dediquei-me aos meus alunos Com muito carinho e amor Fui professor Do Colégio Coroataense Alunos meus foram embora Viraram ludovicenses Fui professor Do João XXIII Ai que bom Se voltasse   a ser professor outra vez Professor Hermano Professora Perozé Ai que bom seria Os dois num quadro dando aulas de pé Professor Que honrada profissão Pra   ser professor Tem que ter verdadeira vocação Professor Que guerreiro Professor Profissional verdadeiro Professor José Vital Professor íntegro Professor da Matéria do Civismo e da Moral Educação Moral   e Cívica Era sua especialidade Aprendi a ser cidadão José Vital deixou saudade Professora Zélia minha mãe Professora de muita humildade Trata os alunos como filhos Quantos

Tempo (Jocimar Pereira)

Tempo, quem tem tempo? Tempo, dono da razão Tempo, falta tempo Tempo, falta solução O   tempo dizem que a gente faz Mas às vezes nem dá tempo de fazer O tempo às vezes passa Que nem dá pra perceber Quando você acorda O tempo já era Você não sabe se vai Se fica ou se espera Tempo, às vezes falta tempo Falta tempo para os amigos Falta tempo para a família Falta tempo para os escolhidos Falta tempo pra você mesmo Falta tempo pra se cuidar Faltar tempo pra partilhar Falta tempo pra amar O tempo a gente faz Mas nem sempre é assim O tempo a gente faz Às vezes falta tempo pra mim Mas tem gente que tem tempo E quanto tempo tem Mas esse tempo às vezes não vale nada Como dizem os antigos, não vale um vintém Tempo Tem gente que o dedica Pra   de alguém falar da vida Tempo Tem gente que utiliza Pra denegrir , pra diminuir Tempo Quanto tempo perdido Tempo Às vezes passa despercebido Mas existe alguém Querendo um tempo arranjar Pra amar Pra apreciar Pra partilhar Pra aprender Pra ensinar

Pescaria (Jocimar Pereira)

Outro dia fugí da rotina Com dois amigos meus fui pescar Resolvi cair nas águas E em uma canoa navegar Saí de casa Bem perto era meu destino No porto do senhor Messias, pai da Delzenir Bem nos fundos da casa entrei na canoa e saí Saí a navegar Jailson era o remador E o Walter a ajudar Rema daqui Rema de lá E seguíamos remando As águas do rio itapecuru a cortar Tarrafa lançada ao rio E quando voltava vinha camarão Há, que alegria Pescar com tarrafa na mão Voltei um pouco ao passado Pescarias antigas me veio na lembrança Pescava muito no itapecuru No meu tempo de criança Violas, piaus, mandis e carás Juntos com piranha, cascudo e pescada Eita que coisa boa Eita vida abençoada Pesquei com Adonias Meu sogro saudoso E Vicentina minha saudosa sogra Preparava um caldo gostoso Pescaria, hoje me lembrei Pescaria, hoje recordei Ao ver minha tarrafa num canto De ti pescaria, relembrei Há quanto não vou pescar? Já não consigo mais lembrar Quanto tempo não jogo minha tarrafa? A resposta

03 de agosto (Jocimar Pereira)

Parabéns pra mim Hoje é meu dia 45 anos, feliz da vida Cheio de alegria Obrigado Deus pela vida que me deu Hoje é meu dia Hoje o dia é meu!!!!!!!!!!!!

Contraste (Jocimar Pereira)

Já falei de Coroatá Em Poesias e Canções Sei que elas tocam o seu Tocam  nossos corações Mas hoje decidi Das belezas desta terra falar E fazer poesias com detalhes De nossa terra, nosso lugar Infelizmente as belezas foram apagadas Uma triste realidade observei Jovens drogados pelas ruas Você os encontra todos dias, hoje eu os encontrei Resolví deixar as belezas pra outro dia E dessa triste realidade falar Será que não existe alguém Que possa essas vidas salvar? Como muitos outros são jovens drogados Que estão pelas ruas a perambular Nossos conterrâneos Filhos deste lugar Todos os dias os encontramos Todos os dias eles estão nas ruas Às vezes quase sem vestes Quase pessoas nuas Já fazem parte de nosso cenário Infelizmente cenário triste Mas ficou tão banalizado Que essa realidade para nós Parece que nem existe Justo em Coroatá Que dispõe de um dos maiores centros de recuperação O que falta em nós pra ajudá-los? Coração? Sei não! Justo em Coroatá Essa terra que o Rio Itapecuru